sexta-feira, 26 de julho de 2013

QUER VER OS DETALHES DE UM DIÁRIO?

 
Se o título da postagem chamou a sua atenção, quer dizer que você foi tocado pela "curiosidade". Não se preocupe. Isso não é ruim. Como escreveu um escritor norte-americano chamado William Arthur Ward:
 
Curiosidade é o pavio na vela da aprendizagem.         
 
Quem não é nem um pouco curioso, certamente terá dificuldade para aprender, para descobrir coisas novas.
 
Os alunos do 6º ano tiveram a curiosidade despertada quando foram apresentados ao livro do autor norte-americano Jeff Kinney, Diário de um Banana (V & R Editora), para atividades desenvolvidas em conjunto pela Sala de Leitura (Profª Nágila), a Profª Daniela (Português) e o Laboratório de Informática Educativa (Profº Cláudio). Veja a sinopse da obra:


Não é fácil ser criança. E ninguém sabe disso melhor do que Greg Heffley, que se vê mergulhado no ensino fundamental, onde fracotes subdesenvolvidos dividem os corredores com garotos mais altos, mais malvados e que já se barbeiam. Em Diário de um Banana, Greg nos conta as desventuras de sua vida escolar. Em busca de um pouco de popularidade (e também de um pouco de proteção), o garoto se envolve em uma série de situações que procura resolver de uma maneira muito particular. No primeiro livro da coleção, o autor e ilustrador Jeff Kinney nos apresenta um herói improvável e encantador. Um garoto comum às voltas com os desafios da puberdade.





Afinal de contas, quem não gostaria de dar uma olhadinha nas páginas do diário de um garoto do 6º ano do ensino fundamental? Aliás, diário não. Como diz o protagonista Greg Heffley, é um livro de memórias...

 O primeiro contato dos alunos com o Greg foi na Sala de Leitura, com a leitura compartilhada da obra, feita por meio da  projeção do arquivo disponibilizado pela própria editora, com as 20 páginas iniciais do livro (clique aqui para ler).

Depois de conhecer Greg Heffley, sua família, seu melhor amigo Rowley e sua escola, os alunos compartilharam as aventuras e desventuras de Greg quando fizeram a leitura do restante da obra em duplas, no Laboratório de Informática Educativa.

 
 
 
 


Para aumentar a curiosidade, as turmas assistiram ao Diário de um Banana - o filme, e puderam perceber as diferenças entre a linguagem literária e a linguagem cinematográfica.

E se o livro e o filme são divertidos, apesar de diferentes, por que não saber como é que uma história sai das páginas para o cinema? Greg Heffley reapareceu na Sala de Leitura, dessa vez com a leitura compartilhada, com projeção na tela, de alguns trechos do livro Diário de um banana - o livro do filme, de Jeff Kinney. Assim, todos puderam saber como Jeff criou o personagem Greg, como Zachary Gordon conseguiu o papel principal, o que o diretor Thor Freudenthal tem em comum com Greg, o que é necessário para fazer um filme, como foi criado o grande vilão da escola, entre outras coisas.






Que nada dá certo para Greg Heffley todo mundo já sabe mas, o que ninguém sabe é como ele foi parar em um filme. Em Diário de um Banana: O livro do filme, o autor Jeff Kinney nos conta tudo o que rolou para que o personagem mais querido dos livros fosse para as telonas. A escolha do elenco, a locação das filmagens, o processo de produção e mais curiosidades de bastidores são contados de forma descontraída e leve, assim como nos livros da série. Afinal, até um Banana pode virar uma estrela de Hollywood.








Os alunos puderam comparar a cena inicial no filme e no roteiro...

E perceber a principal diferença entre escrever um livro e fazer um filme

Depois de compartilhar tantas histórias com o Greg, os alunos puderam se colocar no lugar do personagem quando fizeram algumas das sugestões do livro Diário de um Banana - faça você mesmo.

 







Escreva seu próprio diário e seja um Banana  você também! Com mais conteúdo e histórias engraçadas, a nova edição de Diário de um Banana: Faça você mesmo ficou ainda mais divertida! E lembre-se: depois de preenchê-lo, guarde seu livro em um lugar seguro, pois quando você se tornar rico e famoso, isto aqui vai valer uma fortuna.

Entre as atividades, um teste de personalidade divertido...



E a criação de uma tirinha inspirada na grande ideia do  Rowley.


Encerrando a participação de Greg Heffley, a Profª Daniela (Português) e a POSL Nágila elaboraram algumas questões sobre as leituras e o filme, disponibilizadas no ambiente do Edmodo e respondidas pelos alunos no Laboratório de Informática Educativa .

E então? Depois de conhecer um pouco do diário das atividades, quer dar uma espiadinha no Diário de um Banana?







 
 

segunda-feira, 15 de julho de 2013

POEMAS E CIBERPOEMAS DE AMOR



Mesmo com um intervalo de mais de 150 anos, o sentimento continua o mesmo. O que muda é a maneira de mostrá-lo. Confira!

Do passado, um poema de amor:


O que é - Simpatia



(A uma menina)

Simpatia - é o sentimento
Que nasce num só momento,
Sincero, no coração;
São dois olhares acesos
Bem juntos, unidos, presos
Numa mágica atração.

Simpatia - são dois galhos
Banhados de bons orvalhos
Nas mangueiras do jardim;
Bem longe às vezes nascidos,
Mas que se juntam crescidos
E que se abraçam por fim.

São duas almas bem gêmeas
Que riem no mesmo riso,
Que choram nos mesmos ais;
São vozes de dois amantes,
Duas liras semelhantes,
Ou dois poemas iguais.

Simpatia - meu anjinho,
É o canto do passarinho,
É o doce aroma da flor;
São nuvens dum céu d'Agôsto,
É o que m'inspira teu rosto...
- Simpatia - é - quase amor!





Casimiro de Abreu


(Poeta do Romantismo brasileiro, nasceu em 1839 e faleceu de tuberculose aos 21 anos, em 1860. Escreveu um único livro de poesias, chamado Primaveras, onde se encontra seu poema mais famoso, “Meus oito anos”. Seus versos agradam pelo ritmo cantante, pela expressão fácil e pelos temas, muito comuns aos poetas de sua época. 
Para saber mais sobre o autor, leia:


Do presente, um ciberpoema de amor:


Quando

Quando você me clica,
quando você me conecta, me liga,
quando entra nos meus programas, nas minhas janelas,
quando você me acende, me printa, me encompassa,
me sublinha, me funde e me tria:

Meus caracteres esvoaçam.
meus parágrafos se acendem,
meus capítulos se reagrupam,
meus títulos se põem maiúsculos,
e meu coração troveja!


Sérgio Caparelli

Retirado do livro: 33 ciberpoemas e uma fábula virtual. Porto Alegre: L&PM, 2012, p. 18

(Para saber mais sobre Sérgio Caparelli e se divertir e emocionar com seus ciberpoemas, conheça o site do autor em http://www.capparelli.com.br/)

sexta-feira, 12 de julho de 2013

CONTO DE HORROR - O ESPELHO ASSASSINO



O espelho assassino*


Era mais um dia normal, acordei e penteei meus longos cabelos negros. Depois de me vestir, fui ao banheiro terminar de me arrumar para mais um dia de estudos. Peguei minha carteira de estudante – “Elizabeth Curtis, 22 anos” – e saí para pegar o metrô, já que morava longe e era a única maneira de chegar à faculdade.

Fechei a porta do meu apartamento: um lugar simples de quatro cômodos onde havia o meu quarto – o maior cômodo do lugar -, uma cozinha, um banheiro, uma sala de estar e também uma lavanderia. Passava a maior parte do tempo estudando fora, ou em casa. Então era tudo meio bagunçado; como morava sozinha, não procurava organizar muito as coisas.

Caminhando como faço todos os dias até a estação, passei pela cafeteria para comer alguma coisa já que tinha me atrasado e não tivera tempo de comer nada. Depois de comer, eu continuei andando, mas algo me chamou a atenção: um novo estabelecimento fora aberto próximo ao parque. Fui até lá para ver; olhei para o relógio e vi que ainda tinha algum tempo para dar uma espiada antes de pegar o metrô.

Entrei no local. Era um antiquário com muitas relíquias, artefatos e coisas antigas. Como eu adorava colecionar antiguidades, dei uma boa olhada nos itens da loja. Tinha de tudo lá, desde relógios de parede até uma armadura medieval bem antiga e feita de metal.

Fui até o balcão ver se alguém me atendia. Havia uma senhora ali, aparentava uns 70 anos, tinha um rosto triste e enrugado, olhos negros e longos cabelos brancos.

- Posso ajudar? O que será que uma bela jovem veio fazer num lugar feito este? – disse a velha, enquanto tirava o pó dos objetos no balcão.

- Hum... Estou olhando as mercadorias... Itens muito bons, mas creio que nenhum deles ficaria adequado onde eu moro. Ah! Quanto a esse espelho coberto de panos... Gostei muito dele! – o espelho era em formato oval, tinha adornos em ouro e seus detalhes eram fascinantes.

- Não toque! É amaldiçoado! – disse a senhora, pegando o espelho, suas mãos pareciam cansadas e, naquele momento, passavam a sensação de medo, assim como sua face.

Mas por que eu não poderia levar a única coisa que me agradara e que podia ser colocada onde eu morava? Isso não estava certo! A velha só podia estar ficando gagá! Então lhe disse que voltaria mais tarde para pegar o espelho, pois já estava atrasada. Fui até a estação, entrei no metrô que já estava para partir.

Mal pude me concentrar em meus estudos, pois não parava de pensar no tal espelho. Como, raios, uma coisa de tanta beleza não poderia ser vendida? Ainda mais, ser amaldiçoada? Não acreditava em tais coisas, era muito descrente naquilo e também era muito paciente, podia esperar mais um pouco e depois convencer aquela velha a me vender o espelho.

Voltei à loja depois, quando a senhora, antes de me vender o espelho, contou-me a seguinte história:

“Trata-se do espelho de uma bruxa que foi queimada em praça pública durante o século XVI. Tal pessoa era acusada de ser herege e de realizar rituais satânicos. Antes de morrer, a bruxa jogou uma praga a quem possuísse o tal espelho. Assim, ele vem passando de geração em geração, sem que mais ninguém, fora de sua família o possua”.

Não acreditei em nada, já que, naquela época, bastava você ser estranho ou agir de modo diferente para ser considerada bruxa ou coisa do tipo e ser queimada em frente às pessoas em praça pública! Tinha certeza de que aquilo era uma brincadeira para que ninguém com pouco dinheiro tentasse comprá-lo, sendo enganado pela lenda. Pedi à velha que me desse o preço. Então, depois de muita conversa, consegui comprar o espelho; custou caro, mas comprei.

Cheguei em casa, tirei o espelho do embrulho e o coloquei acima do criado-mudo que ficava ao lado de minha cama. Ficou muito bem ali e também me seria útil, pois não teria que me trocar e me pentear no banheiro. Já era tarde, então fui dormir.

Ao levantar pela manhã, notei que minha cama estava toda bagunçada, eu estava em trapos e me lembrei de um sonho bizarro que tivera: eu estava na rua, cheia de sangue em minhas mãos, e as pessoas ao redor estavam mortas, todas esquartejadas e decapitadas aos meus pés. Havia uma enorme poça de sangue e os olhos dos cadáveres miravam penetrantemente meu rosto. Realmente, foi horrível! Queria me esquecer daquilo. Peguei o jornal para ler enquanto tomava café. Havia a seguinte matéria: “Encontradas quatro pessoas mortas em suas casas por esquartejamento. Polícia continua a investigar o caso, mas sem nenhum progresso.” Parecia que os mortos estavam brincando comigo: no sonho e, depois, naquela notícia que era muito tensa... Então segui para mais um dia de aula.

O dia foi muito produtivo para mim. Mesmo com o imenso cansaço físico, consegui me concentrar ao máximo nos estudos. Na volta, como de costume, fui tomar café e olhar o parque. Chegando em casa, fui dormir. Ao acordar, novamente havia uma notícia no jornal relatando que acharam mais três pessoas esquartejadas próximas ao parque, na madrugada. Não dava para acreditar que meu local preferido estava sendo atacado...

Os dias passaram rápidos, assim como minhas noites... Todos os dias assassinatos ocorriam, até que aconteceram no meu prédio.

Fiquei chocada com aquilo: como, do nada, alguém podia ter matado tanta gente? Foi aí que eu evitei sair desnecessariamente de casa por uns tempos, pois não queria correr o risco.

Mais tarde, quando voltei da faculdade, fui dormir, mas algo estranho chamou minha atenção no sono: como era uma noite fria, senti algo muito gelado em minhas mãos. Quando acordei, vi algo que nunca queria ter visto – uma adaga de prata suja de sangue! Estava claro para mim que, de alguma forma, eu havia cometido os crimes durante o sono e, por isso, estava dormindo tão mal! Seria a maldição do espelho? Não podia ser, estava perdendo a sanidade mental, não havia como eu ter matado tantas pessoas à noite, e sozinha!   Isso era loucura! Fiquei com o psicológico abalado demais para pensar em outra coisa. Até que beirei a insanidade... Foi aí que fiz algo de que me arrependo: parei em frente ao espelho e, num movimento desesperado e doentio, rasguei minha garganta para acabar com a série de crimes. Mas, antes de cair, pude ver algo que não era normal: o espelho mostrou a imagem de um olho macabro, penetrante, feito um demônio, era de cor verde assim como o meu... Mas não pude fazer nada, já que estava morta. Agora, minha alma está presa no espelho, fazendo outras pessoas cometerem assassinatos.



Roberto Nascimento Taroco – 8º ano.
* 3°  colocado no Concurso de Contos de Mistério e Horror 2013 da EMEF Des. Achilles de Oliveira Ribeiro

CONCURSO DE CONTOS DE MISTÉRIO E HORROR



Os alunos 8º ano participaram de Concurso de Produção de Contos de Mistério e Horror no primeiro semestre de 2013, sob orientação da Profª Rosmeiry, de Português. A partir da análise de "O retrato oval", de Edgar Allan Poe, e da leitura de outros contos de horror, foi proposta a produção de um texto que apresentasse essas referências literárias e, ao mesmo tempo, indicasse o cuidado na correção gramatical, na coesão e coerência textual.
Nas próximas postagens, serão apresentados os três contos finalistas. Leiam e comecem a sentir os calafrios...

UMA VIAGEM À ÁFRICA


Entre os dias 20 e 25 de junho, a Sala de Leitura da EMEF Achilles  organizou a exposição "África", com os trabalhos realizados pelos alunos de 6º e 7º ano (5ª e 6ª séries) sob orientação da Profª Neuza (História).
Os alunos de 2º ao 9º ano visitaram a Sala de Leitura e conheceram um pouco mais sobre o continente formado por 54 países independentes e que conta com uma grande diversidade cultural, étnica, geográfica e religiosa.
Toda essa riqueza foi apresentada às turmas de 6º ao 9º ano (5ª à 8ª série) pelos alunos Vanessa, Amanda, Karen, Mariana, Ester, Fernanda, Milena, Gabriela e Luiz Carlos. Eles esclareceram aos visitantes sobre a origem e importância cultural dos objetos que integravam a exposição.
As turmas de 2º a 4º ano puderam fazer uma visita orientada pela POSL Nágila, que aproveitou o cenário para contar um pouco mais sobre alguns mitos e lendas de origem africana, sobretudo da antiga civilização egípcia, que foi destacada com pirâmides, sarcófagos e a escrita hieroglífica.
Veja a apresentação abaixo e conheça alguns dos objetos expostos e a sua importância para a história e cultura desse continente fascinante.


sexta-feira, 5 de julho de 2013

EMEF ACHILLES PARTICIPA DO PROJETO HYPERLINK - MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

O fotógrafo Luiz Maximiano entre alunos e professores da EMEF Achilles, no auditório do MIS

Os alunos do 9º ano (8ª. série) da EMEF Achilles participaram do Projeto Hyperlink no Museu da Imagem e do Som (MIS), nos dias 13, 14 e 15 de junho, em razão da boa participação em projetos anteriores. Um grupo de 30 alunos realizou atividades na própria escola e no MIS, em que discutiram sobre fotografia, curadoria, expografia e conversaram com o fotógrafo Luiz Maximiano, artista destacado no projeto pela sua exposição no MIS sobre o Paquistão.
O Projeto Hyperlink busca trazer o próprio artista para conversar com os alunos sobre suas obras expostas no museu, num bate-papo.
 A preparação do grupo foi um trabalho interdisciplinar que envolveu a Sala de Leitura e as áreas de História, Geografia e Artes.
Para os alunos, foi uma grande experiência participar do Hyperlink : "Por meio desse projeto aprendemos várias coisas que nós levaremos para nossa vida inteira, entre aprendizagens profissionais e intelectuais."


segunda-feira, 1 de julho de 2013

Bem-vindos!



Sejam bem-vindos ao Blog da Sala de Leitura da EMEF Des. Achilles de Oliveira Ribeiro.