segunda-feira, 21 de julho de 2014

PROJETO HYPERLINK 2014*: A SOLIDÃO URBANA NAS FOTOGRAFIAS DE FÁBIO ASTOLPHO

Foto: Fábio Astolpho


Por Giovana Bastos (9º ano B)

O Projeto Hyperlink 2014 foi uma agradável experiência. O objetivo era fazer os 40 alunos envolvidos se interessarem pela fotografia e pela poesia inserida nela.

Na quinta-feira ( 29 de maio), os educadores do Museu da Imagem e do Som vieram à nossa escola e nos mostraram que tirar uma foto não é apenas apertar um botão. Apresentando-nos diferentes trabalhos de fotógrafos, nos ensinaram que dá para contar histórias e compartilhar sentimentos através das fotos. O último dos fotógrafos exibidos foi Fábio Astolpho, mas ao invés de suas fotos, havia apenas um texto descrevendo o trabalho dele.

E então a gincana começou.

Dividiram-nos em grupos e entregaram uma câmera para cada um. A ideia era percorremos a escola, imaginando como seriam as fotos de Fábio e tentando reproduzir a sua essência.
Lá fomos nós e os resultados foram muito bons! Fotos sensíveis que buscavam mostrar  o sentimento de solidão do ser humano, a solidão urbana. Cada grupo escolheu três fotos para representá-los e assim a gincana acabou.

No dia seguinte (30 de maio), fomos até o MIS, ver a exposição Happy Mountain, do Fábio, e ver se as nossas fotos haviam ficado minimamente parecidas com as dele.

Os educadores organizaram um jogo, no qual metade do grupo fingia ser o artista, e a outra metade, a crítica. Nessa brincadeira, analisamos bem a exposição do artista, expressamos nossas dúvidas e começamos a escolher o que perguntaríamos a ele no encontro. Por que algumas fotos são coloridas e outras não? Por que nessa foto aparecem pessoas e nessa aqui não? Por que fazer um trabalho sobre solidão? Por que relacionar fotografia e poesia?

Guardamos nossas perguntas durante as férias, e no sábado (19 de julho), finalmente fomos encontrá-lo. Ansiosos, entramos na sala; acompanhados da outra escola no projeto. Fábio desde o início foi atencioso e bem-humorado. Todos os alunos de ambas as escolas tiveram liberdade de perguntar o que quisessem, e de um modo bem descontraído e divertido, ficamos sabendo mais sobre o trabalho e sobre o próprio Fábio Astolpho.

Ele nos mostrou suas influências; discutimos sobre a exposição Happy Mountain, sobre o que a exposição falava e o que as pessoas que a viam sentiam. Conversamos sobre a solidão explícita na obra e ele nos contou bastante sobre como foi tirar as fotos.

Mostramos nossas próprias e ele então deu sua opinião de cada uma delas. Foram duas horas agradáveis que passaram incrivelmente rápido. No final, ele sorteou alguns livros e ainda distribuiu autógrafos a cada um de nós. Conhecer um fotógrafo/publicitário, conhecer alguém com um olhar sensível e fotos criativas foi algo importante.

Uma experiência realmente prazerosa.



* O Projeto Hyperlink foi realizado  entre maio de julho de 2014, numa parceria do Educativo MIS com as escolas EMEF Des. Achilles de Oliveira Ribeiro e EE Professor Milton Cernach.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Histórias em Quadrinhos (HQ) no Museu e na Escola

Por Lucas Pereira e Guilherme Renan da Silva


Os mediadores Lucas e Guilherme (à esquerda) acompanham e participam da Oficina de HQ

Museu da Língua Portuguesa realiza Oficina de Histórias em Quadrinhos para os alunos do 7º ano


Nos dias 15 e 17 de abril, os alunos do 7º ano participaram de uma Oficina de Histórias em Quadrinhos oferecida pelo Educativo do Museu da Língua Portuguesa. Ao todo, 80 alunos puderam conversar com as educadoras Vivian e Patrícia sobre Histórias em Quadrinhos (HQ) e participar de atividades de criação e adaptação de tirinhas, além de uma rápida visita à Exposição Narrativas Poéticas. A Oficina foi elaborada especialmente para os alunos da EMEF Achilles, como parte de um projeto interdisciplinar desenvolvido pelas Professoras Mirtes (Português), Nágila (Sala de Leitura) e pelo Professor Elias (Artes).
A experiência de um passeio escolar para um local que existe há décadas foi ótimo para os alunos dos 7ºs anos.Os alunos só falaram bem em relação ao Museu e aos educadores e gostariam de participar novamente desse tipo de atividade. A oficina foi o que mais chamou a atenção, pois não tinham  vivenciado essa nova experiência de estar em um lugar diferente. As educadoras também ajudaram muito, pois souberam ouvir e atender a todos os pedidos, o que foi muito legal para os alunos porque se sentiram livres para opinar e sair da rotina da sala de aula. Parte dos alunos voltou ao Museu no dia 06 de junho, para fazer uma visita educativa e vivenciar novas formas de artes, músicas, entre outras. Para eles, o Museu da Língua Portuguesa está de parabéns por seu desempenho e por recebê-los de braços abertos.

A experiência dos Mágicos da Leitura como monitores da visita educativa


A visita de 17 de abril foi acompanhada por nós, Mágicos da Leitura (Jovens Mediadores de Leitura), Lucas e Guilherme. Os alunos entrevistados nos disseram que na hora da entrada ficaram fascinados com a estrutura do Museu. Então, explicamos  um pouco da história do museu, do mesmo jeito  como nos disseram quando visitamos pela primeira vez. O prédio foi construído para ser uma estação de trem, que existe até hoje: a Estação da Luz.  Foi proposto o desafio: se eles conseguiriam achar a data em que o prédio foi inaugurado. Muitos não conseguiram, mas depois mostramos para todos  onde estava a data. Foi uma ótima sensação de todos estarem prestando atenção não só na gente, mas nos educadores também. Mas se já sabiam o ano, eles queriam saber um pouco sobre a história do Museu. Falamos que na verdade o prédio não foi inaugurado em 1900 como estava em volta do relógio, porém  em 1901 por causa de um incêndio. Já que a data estava feita, deixaram desse jeito, pois ficaria mais trabalhoso refazê-la. No caminho de volta para a escola, fizemos mais e mais perguntas, mas não era preciso: os alunos já estavam comentando várias coisas sobre como gostaram do passeio. Uns diziam que queriam ir novamente, outros falaram que a melhor parte do Museu era a oficina. No entanto, o mais comentado era o ótimo desempenho das educadoras, o bom desempenho dos mediadores e até falavam que lá é um perfeito lugar para encontrar amigos.

Veja abaixo um resumo com as fotos da Oficina.