quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Se não é aguda, é crônica. (3)


A crônica caiu no gosto do leitor brasileiro desde que surgiu na nossa imprensa, há mais de 150 anos. Sérias ou engraças, as crônicas podem ser escritas de vários modos: ter um tom de poesia (prosa poética), de um comentário (crônica esportiva ou política), de um ensaio ou de uma narrativa.
O texto vencedor do Concurso de Crônicas do qual participaram os alunos das turmas de 7ª série (8º ano) em 2013 é uma narrativa engraçada que traz um ponto de vista muito interessante sobre a terceira idade. Divirta-se com a leitura.

A vovó bandida

Acordei aquela manhã com o despertar das 7 horas.
- Bom dia! – disse Mário, meu neto, enquanto lia as notícias naquela tal de internet.
- Bom dia, meu filho – respondi.
- Duvido! – exclamou ele.
- Duvida do que, rapaz? – perguntei.
- Aqui diz que estão acusando uma senhora por roubar  um aparelho celular... (risadas) Como se algo assim fosse possível – respondeu ele.
Olhei-o de maneira indignada: por que uma vovó não poderia realizar este crime como outra pessoa qualquer?
Passadas algumas horas, Mário já tinha ido para a faculdade.
Enquanto regava minhas flores, comentei com Dona Joana, a vizinha:
- Acredita nisso? Para essa juventude nós, senhoras, somos incapazes...
Espantada ela me disse:
- E o que pretende fazer a respeito, Dona Cidinha?
Eu ainda não possuía nada em mente, mas algo era certo, eu acharia alguma coisa. Anoitecera rápido naquele dia e assistindo a uma reportagem, surgiu-me a brilhante ideia: vou assaltar um banco. E assim provarei que sou capaz.
Comentei a ideia com Dona Joana que a adorou. Juntas  planejamos os detalhes. Tudo certo, o atentado seria no dia seguinte quando eu fosse receber a aposentadoria.
Ao amanhecer, acordei entusiasmada. Fui até o quarto, coloquei um cachecol, apanhei a bolsa e os óculos.
Chegando lá, um atendente muito desaforado me intima:
- A senhora é naquela fila ali ao lado; lá é o lugar de idosos, não vê a placa? Ela indica: ”fila preferencial.”
Nunca fui tão ofendida na vida, meu Deus do céu! Mas preferi evitar um escândalo já que intenção mesmo era passar despercebida.
Demorou cerca de 10 minutos para que eu fosse atendida. Por sorte era uma moça muito simpática e tudo corria bem.
- Posso ajudar?- perguntou ela, enquanto contava as notas da caixa registradora.
- Vim receber a aposentadoria.
- Ah, claro! Aqui estão dinheiro e o recibo. Queira assinar aqui, por favor.
O plano seguia bem e, assim como o combinado, Dona Joana surgiu no banco  às  10h15. Agimos como se não nos conhecêssemos. Então   ela se atirou no chão como se estivesse tendo um ataque cardíaco. Todos se assustaram, até que a atenção se manteve voltada para ela e, por descuido, a moça largou as notas em cima do balcão e eu as apanhei.
Levantei da cadeira e caminhei em direção à porta, mas, antes que Joana  se levantasse, um guarda me apontou:
- Parada aí, senhora!
- Si... sim, senhor... – gaguejei.
- Eu vi claramente a senhora roubando dinheiro da caixa registradora. A senhora está presa por roubo!
Desesperada e com medo de ser presa, tive que apelar:
- Meu Deus, este país está perdido... Como podem acusar uma vovó??? 

(1º lugar: Rafaela Gomes Mota)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Se não é aguda, é crônica.*

Fernando Sabino escreveu que "crônica é tudo o que o autor chama de crônica". Esse gênero tão apreciado pelos leitores brasileiros geralmente capta um flagrante do dia a dia e o apresenta ao leitor sob um olhar agudo e atento, que pode ser irônico, sério ou poético. Nascida como um texto para o registro dos acontecimentos históricos e verídicos, a crônica transita, hoje, entre a esfera jornalística e a literária.
As turmas de 8º ano (7ª série) se aprofundaram nas leituras e reflexões sobre a crônica brasileira, em que, por meio de um texto mais leve, são expressas as vivências e sentimentos próprios da cultura do nosso país. A partir disso, produziram seus próprios textos, sob orientação da Profª Rosmeiry (Português). Das produções, três foram premiadas e serão compartilhadas neste Blog.
Segue a primeira. Esperamos que apreciem...



 

A idosa

            Vovó Alice, uma idosa de 66 anos, tinha dois filhos – um casal, e dois netos - os dois da filha Joana . Casada por 35 anos com o Sr. Antônio, morava em São Paulo, zona norte, no Jardim Cloves. Uma mulher sempre educada, brincalhona, adorava crianças, mimava os netos e sempre apaixonada pelo marido.

            A vovó conheceu o vovô Antônio numa festa, namoraram por dois anos e aos 20 se casaram. Eles sempre bem de vida, com carro de luxo, casa bonita, caras roupas de marca e tudo de mais valor. Depois de um ano de casados, a vovó descobriu que o amor dela era metido  a assaltos a bancos, descobriu isso quando ele apareceu em casa com grande valor em dinheiro. Com isso, ela passou a investigar, ficaram em crise no casamento durante oito meses. Com o tempo, ela se acostumou e nunca se intrometeu no serviço dele. Criou os filhos que se formaram e, já casados, só ficaram ela e o marido na casa. Todos os finais de semana, eles tinham lugares diferentes para passear, tinham uma ótima vida.

            Numa madrugada de sábado, o vovô foi a um assalto. No processo desse crime, ele teve troca de tiros com a polícia e levou um no peito, não resistindo e morrendo aos seus 65 anos. Isso foi um choque para a família, mas a vovó não suportou foi outra perda muito forte, de suas condições ótimas de vida. Foi morar com a filha e o que a estava deixando viva eram seus netos.

            Passaram 10 meses, ela já não tinha o que fazer, mas logo teve uma ideia e disse para si mesma: “Vou assaltar um banco em homenagem a você, Toninho!”

            Passou um dia planejando o assalto e marcou para cometer a infração no nascer do sol, no banco Itaú, na travessa da Oriental. Então, em pleno dia  foi sozinha com um carro, cometeu o assalto, roubou 50 mil, mas a polícia foi acionada e conseguiram pegá-la. Foi presa, pegou 15 anos de pena. A família ficou chocada, mas com o tempo entenderam.

            Na prisão, ela estava feliz e falava: “Minha hora está chegando. Aí eu vou terminar a minha vida completa”.

            Faleceu após oito anos, foi enterrada ao lado do marido e, como ela dizia, ela fez a história e ficou conhecida como a “vovó bandida”.

MORAL: O amor não acaba nem após a morte. 

(3º lugar: Júlia Beatriz Santos Sobrinho)


* O título da postagem faz referência a resposta de Rubem Braga a um jornalista que lhe havia perguntado o que é crônica.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Contos em Cordel: uma maravilha de Concurso!



 
 
 
No segundo semestre de 2013, as professoras de Português do 7º ano (6ª série), Rosmeiry e Daniela, realizaram uma sequência de atividades sobre o gênero "cordel". A finalização foi um Concurso de Cordéis com adaptações de contos de fadas e contos maravilhosos clássicos. O Professor Elias (Artes) orientou os alunos na elaboração das ilustrações.
 
Quer saber o resultado? Então, leia abaixo os cordéis vencedores.
 
 
A GAROTA DA BOINA VERMELHA
 
Era uma vez...
Uma história já contada
De uma menina linda
Que não era encantada
Ela era bem valente
Nem  um pouco acovardada.
 
Certo dia em sua casa
Mamãe mandou entregar uma cesta
Não podia ir pela floresta
Ou encontraria uma besta
E isto ela repetia
Para que jamais se esqueça
 
Mas ela desobedeceu
Queria uma aventura
Porque seria como um bolo
Sem nenhuma cobertura
Mas aí ela descobre
Que a floresta era escura
 
Pela floresta afora
Ela foi bem sozinha
Levar aqueles doces
Para a vovozinha
E quando lá chegasse
Iria direto para a cozinha!
 
Estaria tudo muito calmo
Se não fosse por um homem
Parecia ser legal
Mas era um lobisomem
Tão amedrontador
Que todos dele se escondem.
 
Ela estava cega
Não havia percebido
Mas aquele homem
Era um tremendo sabido
Queria lhe comer
Aquele foragido!
 
Foi mais esperta
Pegou um atalho
Fugindo daquele lobo
Um grande paspalho
De olhos grandes
Poderia ser um espantalho.
 
Chegou à casa da vovó
Bateu à porta uma vez
E quando entrou
Ouviu a voz de holandês
Mas era só o caçador
Que uma fogueira fez.
 
Vovó estava estranha
Com uma voz diferente
Mas pode perceber
O lobo passou à frente
E  engoliu a vovozinha
Que estava tão carente.
 
E veio atrás da moça
Todo esfomeado
Jogou uma pedra nele
E ficou desmaiado
Chamou então o caçador
Para se livrar do malvado.
 
A vovó ele salvou
Estava assustada
Estava tão confusa
Não se lembrava de nada
E fez daquele dia
Ser para ela uma piada.
 
O lobo se deu mal
Teve o que merecia
Morreu de fome
Em uma floresta vazia
Nem sua mãe se orgulhava
Das coisas que ele fazia.
 
Hoje me arrependo
De minha mãe desobedecer
E toda vez que ela manda
Assim mesmo vou fazer
Tentando de tudo
Para cumprir  meu dever.
 
(1ª colocada: Giulia Cipriano – 6ª série A)
 
 
A BELA E A FERA
 
Um homem morava com sua filha
Uma moça bonita, seu nome era Bela
Quando voltava de uma viagem
Pegou no jardim uma flor amarela
Para sua filha querida
Que linda cor era aquela!.
 
Mas esta flor
Era do jardim da Fera
Que agarrou o pai de Bela e falou:
- Agora você fica preso até a primavera!
O pai de Bela disse: “Me solta, Fera!”
Mas a Fera respondeu: “Você já era.”
 
Com medo de deixar Bela sozinha
Ela pediu que a Fera soltasse o pai dela
A Fera falou: “Eu solto, mas você fica aqui.”
Bela aceitou o que Fera pediu a ela
A Fera deixou o  seu pai ir
E a moça viu-se sozinha com a Fera.
 
Passaram-se muitos anos...
Apesar de a Fera ser feia
Cuidava muito bem de Bela
O castelo ficou cheio de alegria
Após a vinda de Bela
Eles tinham grande harmonia.
 
Bela foi visitar seu pai
E quando voltou
Viu a Fera chorando muito
Ela lhe ajudou
Quando a Fera ia morrendo
Bela chorou...
 
Mas este choro
Era um choro de amor verdadeiro
E a Fera se transformou
Em um  príncipe herdeiro
Do reino em que Bela morava
Que foi amaldiçoado pelo feiticeiro.
 
Quem diria que  a Bela
E a Fera formariam no final
Do reino inteiro
O mais lindo casal
E sempre viverão
Um amor especial.
 
( 2ª colocada: Mariana Araújo – 6ª série A)
 
CINDERELA
 
 - Mas como é linda aquela menina!
Todos falavam
Mas nem sabiam o quanto ela sofria
Na casa dela todos a isolavam
Menos seu pai que amava Cinderela
Podiam brigar, mas no final se perdoavam.
 
 Aí eu te digo
O amor verdadeiro é assim
Pai e filha amigos
Até depois do fim
Tudo que estava errado, colocavam a culpa nela
Ela ignorava, pois um dia teria fim.
 
Certo dia, ela e suas irmãs foram chamadas para uma festa
Em que a nobreza ia comparecer
E Cinderela pensou:
-Minha chance de me satisfazer.
Mas logo ficou triste, não tinha roupa bonita
Sem chance de aparecer.
 
Na noite do baile
A menina estava triste
Vendo todos irem
Com os semblantes felizes
Então apareceu um ser e falou:
“Por que está triste?” – Então Cinderela disse:
 
 “Queria ir ao baile, mas não posso
Sou ignorada aqui em casa
Não posso sair para canto nenhum
Nem sequer dizer uma palavra”.
Então o ser diferente falou:
“Vim aqui para dar um jeito em tudo. Sou Laila.”
 
“O que você é minha, Laila?” – perguntou Cinderela
E então Laila respondeu:
“Sou sua fada madrinha!”  E continuou:
“Vá se vestir, Cinderela. Vai ter um baile, esqueceu? “
E Cinderela falou:
“Não tenho nada para vestir, sou ignorada, não compreendeu?”
 
Num passe de mágica
Tudo estava perfeito
E a fada madrinha
Deu mesmo um jeito
Só faltava uma coisa: ir ao baile
Encontrar o par perfeito e dar o 1º beijo.
 
É isso que há
De acontecer
Agora todos quietinhos
Vamos ver o que vai acontecer
Simplesmente tudo deu certo
Agora o fim vamos ver: o que há de ser.
 
No baile, Cinderela
Conheceu muitos  príncipes
Ficou com um homem guerreiro
Bonito e além de tudo bem simples
Ela não queria casar com príncipe
E sim uma pessoa honesta e simples.
 
Na vida dela tudo
Ocorreu bem
Depois que se casou
Viveu muito feliz também
Tudo de bonito e legal
Agora ela tem. 
 
Continuava se encontrando com seu pai
Não deixou de visitá-lo
Deu a ele muitos presentes
Um deles um calendário
Para anotar o dia em que viria
Ao encontro, visitá-lo.
 
Cinderela, é claro,
Viveu feliz para sempre
Está aí o que vocês queriam
Um lindo final de presente
O seu também chegará
Para mostrar seu sorriso contente.
 
(3ª colocada: Vanessa Manastella – 6ª série B)
 
RAPUNZEL
 
Rapunzel, bela jovem
De beleza natural
Foi trancada numa torre
Que pro príncipe foi fatal
Perdeu a visão do mundo
Foi como algo surreal
 
A bruxa descobriu
Um romance entre eles
Ela enfurecida
Jogou um feitiço neles
Nunca mais se veriam
Que tristeza para eles!
 
No meio do deserto
A princesa só cantava
E o príncipe perdido
Que apenas escutava
A princesa reconheceu
E com suas lágrimas o curava.
 
(4ªcolocada: Amanda Kaori Cavalcante – 6ª série C)
 
 
Não é mesmo uma maravilha de Concurso?!
 
 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Um dia você aprende...




DEPOIS de algum tempo você aprende a diferença, a sutil dife­rença entre dar a mão e acorrentar a alma. Aprende que não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. Começa a aceitar suas derrotas com cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar ex­posto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se im­portam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la. Que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longa distância. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreender­mos que os amigos mudam... Aprende a perceber que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida, são tomadas de você muito depressa, por isso, sempre de­vemos tratar as pessoas que amamos com palavras amoro­sas. Pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas... nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que se pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa aonde já chegou, mas para onde está indo. Mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.

Com o tempo você aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão. E que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação. Sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes as pessoas que você espera que o chutem, quando você cai, são as pou­cas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiên­cia que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você já celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supõe. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens. Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo que pode. Existem pessoas que nos amam, mas simples­mente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que jul­ga, você será um dia condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido. O mundo não pára para que você o conserte. Apren­de que o tempo não é algo que possa voltar atrás, portanto, plante seu jardim e decore a sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar. Que realmente é forte e que pode ir muito mais longe, depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor, que você tem valor diante da vida! Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

 
Texto atribuído a Willian Shakespeare.
In: ALBIGENOR, A e  MILITÃO, R. Histórias e fábulas aplicadas ao treinamento. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008.

*Publicado a pedido de alunos das 8ªs séries, que compartilharam a leitura na aula.